Ok. O título é brega – eu sei.
Parece que, em meio a uma incrível maré de azar, finalmente os ventos mudaram de direção e começaram a soprar a meu favor. Acho que deve ter alguma relação astrológica porque, ano passado, foi nessa mesma época em que as coisas começaram a ficar boas. Ainda bem que ficam boas em algum momento, né? Porque, pelamordedeus, um ano inteiro ruim seria muito chato e, as poucas vezes em que tive anos inteiros bons, as consequências foram terríveis.
Depois de uma reprovação, uma desistência e um coeficiente de rendimento ridículo, eu consegui a proeza de me matricular em apenas duas matérias este semestre. O que foi uma bosta. Entendam: eu decidi parar de trabalhar para me dedicar aos estudos e acabou que fiquei sem emprego e sem ter exatamente ao que me dedicar. Mesmo assim, eu consegui ficar desesperada com uma matéria – achei que fosse mesmo reprovar. A boa notícia é que peguei o resultado hoje e passei. Ainda falta a outra matéria, a que eu gosto, mas essa parte é mais tranquila.
Seguindo esse problema com a engenharia, eu decidi adotar um felino (a Gata é linda). Por consequência, minha mãe decidiu que eu não era mais tão bem vinda assim em sua casa. Bom, procurei outro lar – para mim e para a Gata – e hoje sou feliz morando com ela e dois amigos meus num apartamento modesto, no qual tenho um quarto enorme. O problema? Eu estava unemployed quando mudei de casa – reflitam.
Bom, as coisas começaram a melhorar quando comecei a recuperar notas na UFES e comecei a receber propostas razoavelmente concretas de emprego – sem contar os freelas que andava fazendo por aí. Para melhorar, houveram encontros casuais com pessoas queridas – e encontros não tão casuais também.
Hoje, para minha felicidade, firmei relação de trabalho e, semana que vem, eu recomeço minhas atividades como English teacher – que é a minha profissão: não passei 4 anos esquentando cadeira da UFES à toa, né? E o melhor: o uso de uniforme é obrigatório, o que vai me economizar tempo pensando com que roupa eu vou e ainda me dará minutinhos a mais de sono no sábado. Afinal, ninguém merece ter de estar no trabalho no sábado às 8h30 da madrugada. Aliás, esse é outro ponto positivo: não tenho estrutura física para sair na sexta à noite, ou seja, vem economia por aí.
No mais, espero que a rematrícula da UFES continue me trazendo felicidade e que 2013/2 seja repleto de matérias divertidas.