irgendwas, das bleibt

Sag mir, dass dieser Ort hier sicher ist
und alles Gute steht hier still.
Und dass das Wort, das du mir heute gibst,
morgen noch genauso gilt.

Diese Welt ist schnell
und hat verlernt beständig zu sein.
Denn Versuchungen setzen ihre Frist.
Doch bitte schwör, dass wenn ich wieder komme,
alles noch beim Alten ist.

Gib mir ein kleines bisschen Sicherheit
in einer Welt in der nichts sicher scheint.
Gib mir in dieser schweren Zeit irgendwas das bleibt.

Gib mir einfach nur ein bisschen Halt.
Und wieg mich einfach nur in Sicherheit.
Hol mich aus dieser schnellen Zeit.
Nimm mir ein bisschen Geschwindigkeit.

Gib mir was.. irgendwas, das bleibt.

Auch wenn die Welt den Verstand verliert,
das ‘Hier’ bleibt unberührt.
Nichts passiert

Gib mir ein kleines bisschen Sicherheit
in einer Welt in der nichts sicher scheint.
Gib mir in dieser schweren Zeit irgendwas das bleibt.

Gib mir einfach nur ein bisschen Halt.
Und wieg mich einfach nur in Sicherheit.
Hol mich aus dieser schnellen Zeit.
Nimm mir ein bisschen Geschwindigkeit.

Gib mir was – irgendwas, das bleibt.

°°

Nunca entendi o motivo pelo qual isso ocorre, mas as pessoas tendem a achar difícil passar segurança aos outros e deixá-las, ao menos, confortáveis com as situações. Precisamos saber onde pisamos e… eu tô falando de mim ou de outra pessoa?

Panamericano e Steve Jobs

Sinceramente. Eu julgo ridícula a revolta das pessoas em relação à Rede Globo e à não exibição dos Jogos Panamericanos – ou menção a eles. A referida emissora de televisão perdeu os direitos de exibição do evento. Eles ganham dinheiro transmitindo o que quer que julgarem correto – divulgam o que bem entendem. O que há de errado nisso?

A revolta que as pessoas mostram no Facebook é tão patética quanto o luto ao finado Steve Jobs. Até parece que nenhuma personalidade nunca morreu antes e, sinceramente, a notícia soou para mim como “o cara da Apple, que já tinha se retirado da empresa devido a problemas de saúde, morreu devido ao problema de saúde supracitado”. Superem-se e sintam luto por algo mais relevante na vida de vocês.

Não é possível que, depois de não sei quantas aulas com Dorian, Sérgio Majeski e tantos outros professores de geografia, meus amigos e conhecidos habitantes da Grande Vitória ainda não tenham conseguido entender que a Rede Globo transmite tudo menos o que é importante.

Uma dica? Desliga o computador e a TV e vai ler um livro.

Karate Kid

Hoje eu assisti Karate Kid – a versão original de 1984. Sim, eu já havia assistido antes. Na verdade, eu tive vontade de rever o filme assim que saiu o novo The Karate Kid (2010), estrelado por Jackie Chan.

Meu irmão me questionou, ainda em 2010, sobre o motivo do filme recente se chamar Karate Kid. Ora, Jackie Chan luta Kung Fu, e não Karate; o nome do menino também não é Karate e… enfim, ninguém luta Karate no filme, apenas Kung Fu. Enfim, após assisti o original, eu percebi que o filme do Jackie Chan nada mais é que uma cópia estranha do filme estrelado por Ralph Macchio, o nosso querido Daniel San. Desde as falas de efeito, como “There’s no such thing as a bad student, only a bad teacher”, até as cenas finais do filme, na qual o Daniel San é violentamente atingido na perna – é tudo igual.

A revolta do menino em relação ao novo lar, a maneira como a arte da luta é ensinada… No original o Daniel San aprende a alguns movimentos lavando e encerando carros, lixando o chão de madeira e pintando a casa do Sr. Miyagi. Em 2010 Dre Parker aprende praticamente tudo o que pode de Kung Fu vestindo sua jaqueta, despindo-a, jogando-a no chão e a pendurando no cabide. Ambos se revoltam por pensar não estarem aprendendo coisa alguma e ambos saem vitoriosos e aplaudidos dos torneios que encerram o filme. Isso sem contar as inúmeras surras que levam do seu oponente principal – que luta numa academia fodona e mega cara – e as artes milenares loucas de cura de seus mestres.

Enfim. Eu precisava escrever isso. Por hoje é só.

 

sonhar e sonhar e sonhar…

Engraçado como alguns sonhos nos relevam nossos sentimentos mais íntimos e reais. Esta noite eu sonhei que me mudava para um lugar onde havia gelo e neve. E uma pista de patinação no gelo. Inclusive, eu comprava um par de patins somente para brincar nessa pista. Não é o máximo?

°°

Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do iní­cio ao fim

E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi

not really…

Eu acredito que a família é composta pelas pessoas que te apoiam quando você precisa, te puxam a orelha quando necessário e que te perdoam por erros maiores e menores. A família é como um grupo de amigos que não consegue se afastar, mesmo quando morando em lugares completamente distantes. Algumas famílias são extremamente unidas. Outras nem tanto. Algumas pessoas não são amigas de suas famílias, mas têm amigos que são irmãos, pais, primos e sobrinhos.

Quando eu penso em mim e na minha família, eu percebo o quanto os odeio todos – e no quanto os amo também. Afinal, eu não sei definir melhor a relação que tenho com meus irmãos senão num conto de amor e ódio e, no fim das contas, estamos todos sempre dispostos a catar os caquinhos um dos outros e colar tudo com Super Bonder – ou mesmo Durepox se precisar.

Porque somos nós que faltamos aula quando nossas mães ficam doentes. Ou matamos trabalho quando nossas netas precisam de supervisão. Somos nós que acolhemos um irmão quando o coração está tão partido que nem sabemos como reconstrui-lo. E somos nós que defendemos nossos irmãos, ou nós que os punimos.

No entanto, existe uma coisa há muito esquecida. Não sei se em todos os lares, nem se por todas as pessoas. E essa coisa se chama respeito. E não importa o quando você goste/ame cada um – falta de respeito é sempre ruim. Enfim, o recado está dado.

Limited Edition

Eu costumava escrever essa frase no meu subnick do MSN Messenger quando chegavam as férias: Edição Limitada de Férias. E eu posso dizer que realmente mudo nas férias. Me torno uma pessoa um tanto mais boêmia – se é que isso é realmente possível.

Eu penso sempre que me coloco em determinadas situações porque sei como eu vou sair delas. Eu tenho uma dificuldade enorme em entender as consequências para as outras pessoas. Não se trata de egoísmo, vejam bem, apenas não entendo – ou não vejo.

Depois de tudo o que passou e a maneira como [mal] sobrevivi a tudo o que me magoou, eu jamais imaginei que fosse me ver, hoje, no lugar onde você se via antes. Estou certa de que a mágoa que te trouxe é exatamente o oposto do que eu queria trazer. Todo o trabalho que faço em evitar guardar rancor é efetivo. I didn’t mean to hurt you – I’m sorry that I made you cry.

No fim das contas, explicações acabam não levando a resultado algum. Afinal, o que nos motiva é a busca pelo motivo pelo qual devemos perdoar aqueles que amamos. Certas vezes o motivo não existe. A pergunta é: você quer perdoar? Muitas vezes queremos – outras não. Eu sei que parece óbvio, mas nem sempre o óbvio é simples. Às vezes queremos, mas não conseguimos. Às vezes conseguimos com uma facilidade incrível.

A minha maior mágoa ainda é saber que magoo – e muito – as pessoas que tenho a minha volta.

°°

If only we hadn’t gone so far
Things would be different here just now
I didn’t know what I had done
Would it be different if you had of come

I can take it if you hold me

I met her last night again after hours

The only words I could muster was “erm, hi”
We talked for an hour or two then you left
I dreamt that night I lay upon your breast

I can take it if you hold me